
O presidente Lula declarou, nesta quinta-feira (26), que vai alterar a regra sobre o custeio de traslados de corpos do exterior para o Brasil. A afirmação foi realizada durante a visita na favela do Moinho, em São Paulo.
Lula expôs que teve o conhecimento do decreto que impede que o Itamaraty custeie o transporte de corpos para o país após a morte da brasileira Juliana Marins, que caiu durante uma trilha em um vulcão na Indonésia na última sexta-feira (20). Antes da declaração do presidente, o Ministério das Relações Exteriores fez um pronunciamento declarando que não poderia realizar a operação.
Apesar de afirmar que vai revogar o decreto quando voltar à Brasília, Lula não detalhou em quais casos a nova regra vai abranger ou quais os custos que seriam bancados pelo governo.
O presidente citou ter conversado com o pai de Juliana por telefone, e que teria dito que o Itamaraty vai 'prestar todo apoio' para trazer corpo da brasileira de volta ao país.
"Eu sei que não existe nada pior do que um pai ou a mãe perder um filho. Eu falei para o seu Manoel [pai de Juliana], a gente vai ajudar no seu sofrimento, resgatando a sua filha e trazendo. Vamos cuidar de todos os brasileiros, estejam eles onde estiverem", afirmou.