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Leoa que matou homem que invadiu jaula está resguardada por questões de segurança, diz bióloga
Reprodução

A leoa que matou um jovem que invadiu o recinto no Parque Arruda Câmara, em João Pessoa, na Paraíba, está resguardada por “questões de segurança do próprio animal”, informou a bióloga Marília em vídeo compartilhado pelo zoológico nesta segunda-feira (1º). 

“(Leoa) chegou um pouco agitada. O que aconteceu foi uma fatalidade, infelizmente, mas a leoa simplesmente apresentou um comportamento natural da sua espécie. Nessa situação, ela não quis se alimentar, nada desse questionamento, não passou pela nossa mente que a gente tivesse que abater o animal, essa eutanásia não foi cogitada”, explicou a bióloga. 

“São situações nas quais a gente vem acompanhando agora o comportamento dela. Então, por que ela está resguardada nesse momento? Por questões de segurança para o próprio animal e porque a gente precisa acompanhar o animal. Existe um protocolo no qual o animal precisa ser acompanhado após um contato com o humano”, acrescentou.

A bióloga reforçou que a leoa deu entrada no local muito ansiosa, mas, desde então, já bebeu água, se alimentou e pontuou que o animal já está apresentando comportamentos naturais

“Todos estamos cientes que é um comportamento natural do animal, não se preocupem, a Leona está muito bem, será acompanhada mais do que ela já era, porque a Leona sempre foi muito mimada, mas ela será acompanhada muito mais”, finalizou. 

Animal não será sacrificado 

A leoa que matou um homem que invadiu uma jaula no Parque Arruda Câmara, em João Pessoa, na Paraíba, não será sacrificada, informou o zoológico por meio de nota. O caso aconteceu neste domingo (30).

Segundo o parque, a Leona está bem, foi avaliada pela equipe técnica e segue em observação e acompanhamento contínuo, “já que passou por um nível elevado de estresse”.

“É importante reforçar que em nenhum momento foi considerada a possibilidade de eutanásia. A Leona está saudável, não apresenta comportamento agressivo fora do contexto do ocorrido e não será sacrificada”, informou o Parque Arruda Câmara.

“O protocolo em situações como essa prevê exatamente o que está sendo feito: monitoramento, avaliação comportamental e cuidados especializados”, acrescentou.

Além disso, o zoológico reforçou médicos veterinários, tratadores e técnicos estão dedicados integralmente ao bem-estar da leoa, “garantindo que ela fique bem, se estabilize emocionalmente e retorne sua rotina com segurança”. 

Entenda o caso 

A Polícia Científica identificou o homem que morreu após entrar na jaula de uma leoa no zoológico de João pessoa, na Paraíba. Segundo o Instituto, o jovem se chamava Gerson de Melo Machado e tinha apenas 19 anos. Ele era conhecido na região como “Vaqueirinho”. 

Segundo a prefeitura de João Pessoa, o homem invadiu o recinto de forma deliberada o local após escalar as grades de segurança de mais de seis metros. Imagens registradas por visitantes do zoológico mostram ele acessando uma das árvores e entrando na jaula. 

“Embora as equipes de segurança tenham tentado impedir a ação, o homem agiu de forma rápida no acesso ao recinto e veio a óbito em decorrência dos ferimentos provocados pelo animal”, informou a prefeitura por meio de nota. Segundo a perícia da Polícia Civil, o homem agiu em possível ato de suicídio.

Conforme a prefeitura, o parque foi fechado para os procedimentos de segurança e remoção do corpo e apuração das circunstâncias do fato pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam). 

“Reforçamos que o parque segue normas técnicas e padrões de segurança rigorosos, e estamos colaborando integralmente com todos os órgãos responsáveis para o esclarecimento dos fatos. O Parque Arruda Câmara se solidariza com a família do rapaz que faleceu, lamenta profundamente a perda e deseja força neste momento difícil”, destacou o zoológico em nota.

Fonte: Band.
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