A oferta reduzida na produção de maças nacionais provocou uma alta de preços da fruta nas últimas semanas e, de acordo com pesquisadores da equipe de Hortifrúti/Cepea (Centro de Estudos em Economia Aplicada), a tendência é que a maçã continua mais cara, até pelo menos a segunda quinzena de dezembro, quando começam a ser distribuídas no Brasil as maçãs de variedades precoces colhidas no Paraná.
Segundo o relatório do Cepea, entre os dias 24 a 28 de novembro, a maçã gala Cat 1 graúda foi comercializada em média, por R$ 141,2/cx de 18 kg, e a Cat 3 do mesmo perfil, de R$ 114,2/cx de 18 kg, respectivos aumentos de 0,97% e de 1,8% frente às médias da semana anterior. No acumulado de novembro, a gala Cat 3 graúda se valorizou 3,3% na média das regiões classificadoras, refletindo sobretudo os avanços registrados nas duas últimas semanas do mês.
Para dezembro, pesquisadores do Cepea apontam que o volume de maçãs disponíveis deve continuar baixo até a segunda quinzena do mês, com a safra paranaense e ainda, com a entrada de maçãs importadas e também de frutas de caroço, que pode limitar avanços mais significativos nos preços.