
Alopécia androgenética se caracteriza pelo afinamento dos cabelos, que pode começar na puberdade, com evolução mais ou menos rápida de acordo com a predisposição de cada paciente. Nas mulheres, ela aparece entre os 30 e 40 anos, com um avanço pior na menopausa.
No Melhor da Tarde desta segunda-feira, 22, a médica Izabel Martines falou sobre esse problema que atinge cada vez mais mulheres. 88% delas alegam ter problemas em sua vida decorrente da queda de cabelos, 75% apresentam problemas de baixa autoestima e 50% enfrentam problemas sociais.
Os andrógenos só levarão a calvície feminina aquelas mulheres que apresentam predisposição genética. Isso geralmente ocorre na menopausa ou na gestação. Nas mulheres em que a genética não aponta calvície, essa perda de cabelos só ocorre quando a produção androgênica estiver elevada.
Geralmente há um afinamento dos fios dos cabelos, poupando a linha de implantação frontal à mostra e o aumento do repartido central. Na fase inicial, pode haver queda de cabelos seguida de redução da densidade (espessura) capilar central do couro cabeludo. Aos primeiros sinais, é preciso buscar orientação profissional para não agravar problema.